top of page

Evangelho, Vibração e Passe

(E.V.P.)

 

 

 

 

 

 

A TERAPÊUTICA DO PASSE

O que é o passe ?

Passe é o nome dado à doação de energia fluídica de um encarnado para outro, sob a supervisão de entidades Espirituais que filtram e adicionam a essa energia propriedades complementares para o tratamento.

 

  • Qual é a função do passe ?

A principal função é a de reequilibrar energeticamente o perispírito do paciente produzindo condições mais propicias à restauração da harmonia física do mesmo. O Espiritismo esclarece de forma muito objetiva que a verdadeira doença

reside no Espírito refletindo-se no seu perispírito e, na maioria das vezes, no corpo físico, portanto, a melhora física ou mesmo a cura, pode representar apenas a extinção temporária das conseqüências, e não das causas.

 

O passe vem como uma terapêutica reconfortante  propiciar um período mais ou menos longo de harmonia para que, através da reforma intima, o paciente possa se curar de forma real e segura. Reforma íntima significa mudança de atitude mental e  comportamentos viciosos, trocando-as por  disposições  voltadas para o BEM.

Portanto, a cura física só virá em conseqüência de uma transformação moral efetiva, tendo como base o Evangelho de JESUS. Observe ainda que se o paciente estiver passando por algum tratamento médico, o mesmo não deve ser abandonado, ou seja : o tratamento Espiritual não isenta o tratamento médico!

 

  • Qual deve ser a postura do paciente?

Em primeiro lugar, deve-se observar que os vícios são agentes contrários à atuação do passe. O fumo, o álcool, os

excessos alimentares e os emocionais levam a uma intoxicação fluídica do perispírito e do corpo físico. Assim, a maior parte da energia do passe acaba sendo utilizada na limpeza do paciente em vez de ser utilizada na harmonização do mesmo.

 

  • Regras gerais para um bom aproveitamento no tratamento de passe.

Não ingerir bebida alcoólica; Não fumar;

Não alimentar-se em excesso antes do passe. As refeições do dia devem ser leves, sem gorduras, condimentos, completa ausência de carne ;

Trajar-se de forma discreta;

Enquanto aguardar o passe, manter-se em silêncio e em prece. Se possível ocupar-se em leituras de obras Espíritas; Ter postura mental positiva: Afastar todo pensamento negativo ( de ódio, vingança, orgulho, egoísmo, angústia,

revolta, medo, etc…. );

Cultivar a humildade, a resignação, a esperança, a coragem pela FÉ raciocinada.

 

  • O Passe surgiu com o Espiritismo?

O autor Michaelus, em sua obra, Magnetismo Espiritual, nos confirma que a prática do magnetismo animal não surgiu com Mesmer, mas remonta a eras imemoriais. Os magos da Caldéia, os brâmanes da Índia curavam pelo olhar. Os

egípcios empregavam, no alivio dos sofrimentos, os passes e a imposição de mãos, como os executamos ainda em

nossos dias. Os sacerdotes nos templos dos deuses, no antigo Egito, segundo parece, já eram iniciados nos segredos da experimentação magnética. Os romanos, também tiveram templos onde se reconstituía a saúde por operações magnéticas.

A imposição das mãos até o uso das técnicas conhecidas tem objetivos definidos: auxiliar na recuperação da saúde, no reequilibrio das forças. É de bom alvitre unificar a sua prática, afim de evitarmos os abusos, os vícios, explicando-se

sempre a sua finalidade e os recursos de que se constitui.

 

O Passe nas Casas Espíritas: uma narrativa

Conta-nos Divaldo no livro Palavras de Luz: ” O passe é uma contribuição de amor. Quanto mais simples melhor. Desde a imposição das mãos até o uso das técnicas conhecidas tem objetivos definidos: auxiliar na recuperação da saúde, no reequilibrio das forças. É de bom alvitre unificar a sua prática, afim de evitarmos os abusos, os vícios, explicando-se sempre a sua finalidade e os recursos de que se constitui".

 

“Quando eu era católico havia o conceito dos papa-hóstias. No Movimento Espírita há também o dos papa-passes. m nossa Casa, o fenômeno também ocorre. De tal forma, que muita gente, que os pode aplicar, fica paradinha para os

receber, rindo-se, contente, e afirmando, mentalmente: ” Lá vem a turma que me vai renovar!” Isso porque ele não se está renovando. Tenho observado, em nossa Casa – já que não freqüento outras por falta de tempo – homens

saudáveis, fortes, corados, que começaram dando passes e agora são recebedores.

 

Nas palestras, esclareço-os: Não exploremos as forças psíquicas do próximo. Sejamos nós aqueles que temos a honra de dar. Quando chega a hora do labor, eles pigarreiam, sentam-se bem e ficam para receber. É uma lástima! Em nossa Casa, por falta de acomodações próprias, aplicamos passes em todos. Porque o passe não é pernicioso, antes é sempre bom. Mas, seria ideal que todo indivíduo que goza de saúde física, mental e moral e tem um conhecimento regular do Espiritismo, passasse a aplicar passes naqueles que estão começando, que têm mais necessidade ou que,

simplesmente, acham que os devem receber. Não se deve criar condicionamento, fato que aconteceu com uns amigos meus que passo a narrar: era um casal, em Salvador, no qual eu aplicava passes com freqüência, quando me encontrava na primeira fase, naquela em que queria fazer a caridade, embora sem a lucidez necessária.

 

Quase todo mundo passa por essa experiência, principalmente como vítima do próprio entusiasmo. O referido casal

sempre tomava passes comigo. Pessoas simpáticas, amavam-se muito, e viviam sempre de mãos dadas. Quando eu ia aplicar tinha que fazê-lo nos dois ao mesmo tempo. Um dia, porém, eu não estava bem de saúde e o senhor me disse:

“Divaldo, não nos vai dar hoje um passezinho?”. Redargüi: Hoje não estou em condições. Aliás, acho vocês muito bem. A aura está boa. Ele me respondeu: “É verdade. Nós nunca precisamos, entretanto, gostamos que você nos ajude, porque assim vamos acumulando para quando ficarmos doentes.” Eles eram um tipo de caderneta de poupança dos meus

sacrifícios. Silenciei. Quando mais tarde ele veio pedir -: “Divaldo …   Eu o interrompi: Meu filho hoje você é quem me dará, porque estou com o reservatório vazio. Ele concluiu: “Não, assim não, para não gastar o que guardamos. Vamos tomar o passe, que é uma terapia, nos momentos oportunos, e não para criarmos uma dependência, que se transforma num abuso, como pessoas que adoram tomar remédios. Tenho amigos que os tomam apenas porque estão acostumados a fazê-lo. Daí, também, o mesmo com os passes.”

 “Devemos esclarecer aos companheiros quanto à inconveniência da petição de passes todos os dias, sem necessidade real, para que esse gênero de auxílio não se transforme em mania. É falta de caridade abusar da bondade alheia.” (Extraído do livro “Palavras de Luz” – Divaldo P. Franco/Espíritos Diversos.)

O QUE É: ORAÇÃO E VIBRAÇÃO

 

  • Prece de Início


A prece de inicio é um pedido de proteção e amparo, dirigido a Espiritualidade Maior, que está conosco, nos apoiando, inspirando e ensinando, para que possamos manter o campo vibratório adequado ao trabalho que se inicia. Ela não deve ser longa, mas simples, espontânea e sincera, voltada para os objetivos propostos. Exemplo:
"Elevemos o nosso pensamento a Deus, nosso Pai, e pedimos que permita sermos amparados nesta tarde, abrindo
nossas mentes para o aprendizado, que as o expositor seja inspirado a passar tudo aquilo que necessitamos aprender. Assim seja".


  • Prece Final

A prece final é o agradecimento, dirigido a Espiritualidade Maior, pelo amparo recebido, pelas lições recebidas, pelo amor e paciência em que fomos envolvidos. Como a prece inicial, ela deve ser simples e espontânea e não deve ser muito longa. Exemplo:"Mestre Jesus, amigos da Espiritualidade Maior, agradecemos pelo aprendizado tarde, pelas energias luminosas e amorosas em que fomos envolvidos e por permitirem estarmos aqui mais esta tarde. Estejam sempre conosco, nos amparando e inspirando, com a graça de Deus".

 

VIBRAÇÕES
 

 A Vibração, diferentemente da prece, é um ato de doação, de amor, no qual todos os participantes unem os seus sentimentos maiores, com um único propósito, que é envolver os irmãos necessitados em energias de refazimento.
 

Deve ser conduzida de modo a que todos focalizem seus pensamentos em torno do objetivo proposto, conclamando-os a doação de energias e a criação de uma imagem psíquica, com a função de envolver o objeto ou pessoa em energias de paz, de serenidade, de conciliação, de perdão, de refazimento físico e espiritual. A Vibração não deve ser longa demais, evitando-se desse modo a dificuldade na concentração dos participantes (que já é difícil manter-se normalmente) e não deve ser encerrada com uma prece, pois essa é a função de quem fará a prece final. Exemplos de Vibrações:

 

  • Para os médiuns:

Vamos, todos nós, em um só pensamento, emitir as nossas mais puras energias, envolvendo todos os médiuns,
transmitindo a cada uma deles, paz, serenidade, reconforto, a sensação de amparo, para que todos possam continuar o seu trabalho com amor, abnegação, dentro dos ensinos do nosso Mestre Jesus.

 

  • Para a Paz Mundial:

Envolvidos que estamos nestas vibrações de paz, vamos emitindo de nosso centro cardíaco, uma energia rósea, de muito amor, envolvendo, desse modo, a todos os governantes de todos os países, para que possam recordar-se que somos todos irmãos, filhos do Pai Altíssimo, que necessitamos todos lutarmos em prol do objetivo maior que é a paz em nosso pequeno planeta, esquecendo velhas rivalidades e construindo um mundo melhor para todos. Assim Seja.

 

  • Para os suicidas:

Unidos nesta suave vibração de amor, vamos dirigindo as nossas mais amorosas energias para o Vale dos suicidas,
recobrindo-o de energias benéficas, para que por alguns instantes, esses nossos irmãos, perturbados pelos problemas da vida, que escolheram esse caminho de provações maiores, possam sentir-se amparados e reconfortados na
esperança próxima do socorro espiritual. Que Maria, em seu infinito amor possa abrigar a cada um desses nossos irmãos em seu coração amantíssimo, para que eles possam sentir-se lembrados pela providência divina. Graças a Deus.

 

  • Para os Obsessores:

Todos nós, vamos neste instante, através do nosso cardíaco, emitir uma energia rósea, vibrante, projetando intensamente sobre o cardíaco de nossos irmãos obsessores, para que possam recordar, através desse energização, de todos os bons sentimentos esquecidos de amor ao próximo, de perdão, de compreensão e de esquecimento. Que essas energias benéficas possam iluminar suas mentes, aproximando-os dos seus mentores, para que desse modo possam
ser esclarecidos e amparados pela misericórdia divina. Assim seja.

 

RESPOSTAS ÀS NOSSAS PRECES

“Diante das respostas espirituais que não te correspondam ao anelado pelos pedidos que fazes, não te entregues ao desencanto, como se estivesses ao abandono.

 

O que ora pedias, não era o de que mais necessitavas, nem o de melhor para a tua ventura, conforme constatarás depois.

 

Sob os camartelos do sofrimento e da inquietação de momento, evita o clima interior de revolta, reunindo forças para superar a circunstância e as ocorrências que passarão.

 

A dor bem aceita produz benefícios inestimáveis, em forma de paciência e de compreensão da vida, com que mais seguramente se arma a criatura para futurosos embates inevitáveis no trânsito carnal.

 

Experimentando solidão ou vitimado por problemas de entendimento afetivo e fraternal, resguarda-te da queda no fosso da depressão, que se te afigurará como suicídio lento, fomentado pela rebeldia.

A negativa aparente do Alto às tuas rogativas é socorro profilático de alto valor ou terapia de urgência a teu benefício. Se não entendes por agora a vantagem de tal metodologia educativa e corretora aceita-a assim mesmo  até o momento de compreenderes os quantos benefícios íntimos decorrem da sua ação.Toda dificuldade enseja uma função educativa.

Jesus escolheu a “porta estreita” e os caminhos difíceis, a fim de colimar em plenitude o Seu ministério. (trecho da mensagem Função educativa – Joanna de Angelis – livro Luz Viva-psicog. Divaldo P. Franco) (mensagem esclarece porque os “crentes” SOFREM PARA ISTO) “porque para isto sois chamados; pois também o Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo” Pedro.(I Pedro 2:21) Elevada percentagem de crentes considera-se imune a todos os sofrimentos, porque, no conceito de grande parte daqueles que aceitam a fé cristã, entregar-se às formulas religiosas é subtrair-se à luta, candidatando-se à beatitude imperturbável.

 

Na apreciação de muita gente, os que oram não deveriam conhecer a dor. O socorro divino assemelhar-se-ia à proteção de um monarca terrestre, doador de favores, segundo as bajulações recebidas.

.

A situação do aprendiz de Jesus é, todavia, muito diversa.

Os títulos do Cristo não são os da inatividade, com isenção de responsabilidade e esforço.

Todos os chamados ao trabalho evangélico não podem esquecer as necessidades do serviço.

O Mestre, naturalmente, precisa companheiros que n’Ele confiem, mas não prescindirá dos que se revelem colaboradores fiéis de sua obra.

 

Seria justo postar-se indefinidamente o devedor ante a generosidade do credor, confiando sempre sem o mínimo sinal de solução ao débito adquirido?

Não somente os homens vivem na lei de permuta.

As Forças Divinas baseiam a movimentação do bem no mesmo princípio.

O Mestre Celestial ensina a todos, em verdade, as sublimes lições da vida; entretanto, não é razoável que todos os séculos assinalem nos bancos escolares da experiência humana os mesmos alunos preguiçosos e inquietos.

É indispensável que as turmas de bons obreiros se dirijam às zonas de serviço, preparados para os testemunhos dos ensinamentos recebidos.

 

Simão Pedro sintetiza o trabalho dos cristãos de maneira magistral. Sois chamados para isto – assevera o apóstolo.

A afirmativa simples indica que os discípulos leais foram convocados a sofrer pelo bem.”

                                                                                                                                    Emmanuel

                                                                                                (livro Vinha de Luz – psicografia – Francisco C.Xavier

A ÁGUA FLUIDIFICADA

“Um qualquer que tiver dado só que seja um copo d’água fria por ser meu discípulo, em verdade vos digo que, de modo algum, perderá o seu galardão” JESUS, Mateus, 10, 42

 

Meu amigo, quando Jesus se referiu à benção do copo de água fria em seu nome, não apenas se reportava à compaixão rotineira que sacia a sede comum. Detinha-se o Mestre no exame de valores espirituais mais profundos.

 

A água é dos corpos o mais simples e receptivo da Terra. É como que a base pura, em que a medicação do Céu pode ser impressa, através de recursos substanciais de assistência ao corpo e a alma, embora em processo invisível aos olhos mortais.

 

A prece intercessora e o pensamento de bondade representam irradiações de nossas melhores energias.

A criatura que ora ou medita, exterioriza poderes, emanações e fluidos que, por enquanto escapam à análise da inteligência vulgar e a linfa potável recebe a influenciação de modo claro, condensando linhas de força magnética e princípios elétricos que aliviam e sustentam, ajudam e curam.

 

A fonte procede do coração da Terra e a rogativa que flui no limo d’alma, quando se unem na difusão do bem, operam milagres.

O Espírito que se eleva na direção do céu é antena viva, captando potências da natureza superior podendo distribuí-las em benefício de todos os que lhes seguem a marcha.

 

Ninguém existe órfão de semelhante amparo. Para auxiliar a outrem e a si mesmo, bastam a boa vontade e a confiança positiva.

 

Reconheçamos, pois que o Mestre, quando se referiu à água simples, doada em nome de sua memória, reportava-se ao valor real da providência em benefício da carne e do espírito, sempre que estacionem através de zonas enfermiças.

Se desejas, portanto, o concurso dos amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades fisiológicas ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo 

de água pura, abençoado dos Céus.

(Página recebida pelo médium Francisco Candido Xavier em sessão pública da noite de 06/05/1950 em Pedro Leopoldo)

Calendário
bottom of page