Sobre nós
Aos vinte e sete de janeiro de 1963 era criado o "Núcleo Assistencial Espírita Paz e Amor em Jesus". Idealizado na espiritualidade maior e implantado no plano físico por pessoas que lá se comprometeram a criá-lo, o Núcleo tem como compromisso, a vivência e a divulgação dos ideais espíritas.
O Paz e Amor em Jesus presta assistência espiritual e material às pessoas necessitadas, tal como foi ensinado e vivenciado pelo mestre maior no tempo da Galiléia. Atualmente atende mensalmente cerca de 450 famílias carentes. Essas famílias recebem amparo através de cestas básicas, cursos de qualificação profissional, atendimento médico, odontológico, psicológico e cursos de gestantes, com distribuição de enxovais quando da conclusão final.
As crianças das famílias assistidas participam da Evangelização Infantil, recebendo através da doutrina uma base religiosa e moral. Àquelas que já frequentam a escola, também é fornecido um reforço escolar. Para assistir às pessoas em situação de rua, o Núcleo mantém equipes de trabalho que percorrem, à noite, as ruas da cidade, levando alimento, roupa e atendimento espiritual.
Comprometido com a divulgação e o ensino da Doutrina Espírita, o Paz e Amor atende todos os meses um público de aproximadamente 8.000 pessoas, em reuniões fraternas abertas à população em geral. Para aqueles que querem ter um conhecimento mais aprofundado sobre a Doutrina, são ministrados cursos de Principiante Espírita, Aprendizes do Evangelho, Oratória, Psiquismo, Doutrinação e Desobsessão, além de palestras e seminários específicos, abertos a todos os interessados.
Em apoio ao ensino da Doutrina Espírita, na entrada da casa, encontra-se uma moderna livraria abastecida por uma grande variedade de livros doutrinários e mídias digitais.
Reuniões públicas sobre o Evangelho são realizadas de segunda à domingo, nos horários da manhã, tarde e noite. Para aqueles que necessitam de auxílio espiritual, esclarecimentos ou aqueles que queiram conhecer as atividades realizadas no Paz e Amor em Jesus, é mantido um Plantão de atendimento.
Nossas Casas
CREPAD COMUNIDADE TERAPÊUTICA
R. Frederico Guarinon, 20, Ferraz de Vasconcelos - SP, 08508, Brazil
Centro e Assistência Social Paz e Amor em Jesus
Rua Antônio Thadeo, 309 - Guaianases, São Paulo - SP, 08450-160, Brazil
Núcleo Assistencial Espirita Paz e Amor em Jesus
R. Isidro Tinoco, 53 - Vila Gomes Cardim, São Paulo - SP, 03316-010, Brazil
Nossas Mentores Espirituais
Euripedes Barsanufo
Eurípedes Barsanulfo nasceu dia 1º de Maio de 1880 na cidade de Sacramento, Minas Gerais.
Desde pequeno mostrou-se uma criança muito inteligente e devido as dificuldades financeiras de família, que o impediam de estudar, o jovem se tornou um autodidata. Retomando os estudos, foi convidado pelos professores a dar aulas de monitoria para seus colegas, pois se destacava dos demais.
Caridoso por natureza, sempre praticou o bem para seus familiares e os moradores da cidade mineira, chegando a montar uma pequena farmácia de homeopatia para distribuir remédio aos pobre. Eurípedes desistiu do sonho de estudar medicina fora da cidade, porquê queria cuidar de sua mãe que estava doente.
Sempre foi um católico fervoroso e próximo de Deus e da missão de caridade. Foi secretário da Irmandade de São Vicente de Paulo, Jornalista e vereador da cidade. Participou ativamente na fundação do Liceu de Sacramento e do Jornal Gazeta de Sacramento.
Alguns membros de sua família já eram espíritas e seu tio certa vez lhe emprestou o livro Depois da Morte, de Léon Denis. Eurípedes Barsanulfo se encantou com a obra e mostrou interesse na doutrina dos espíritos. Foi levado ao centro que seu tio frequentava e lá recebeu uma mensagem do Dr. Bezerra de Menezes dando-lhe as boas vindas, também foi instruído que sua missão era praticar a caridade por meio da cura e que a espiritualidade sempre o ajudaria e que seu protetor e amigo de outras encarnações era São Vicente de Paulo, que o acompanhava desde seu nascimento.
Bezerra de Menezes
A HISTÓRIA DE BEZERRA DE MENEZES - Adolfo Bezerra de Menezes nasceu 29 de agosto de 1831, em Riacho do Sangue, uma pequena cidade do Ceará. Ele era descendente de uma antiga família de ciganos fazendeiros de criação, ligada à política e ao militarismo na Província do Ceará. Seu pai era um tenente-coronel da Guarda Nacional e o seu posicionamento político fez com que a família sofresse perseguições e dificuldades financeiras.
O MÉDICO DOS POBRES-Ele passou a sua infância e adolescência entre o Ceará e o Rio Grande do Norte, com a morte do seu pai em 1851 ele mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar medicina. Graduou-se em 1865 e em 1858 foi nomeado como assistente do Corpo de Saúde do Exército, no posto de Cirurgião-Tenente. Foi um médico extremamente caridoso, dedicou a sua carreira a cuidar dos pobres e dos desfavorecidos. Em sua biografia é relatado o episódio em que, vendo uma mãe em agonia por não ter o dinheiro para comprar remédios para seus filhos, o Dr. Bezerra de Menezes retirou seu anel de grau da medicina do dedo e deu a ela para que pudesse pagar o tratamento do filho.
EXPOENTE DA DOUTRINA ESPÍRITA - Bezerra de Menezes conheceu a Doutrina Espírita através de um amigo, o também médico Dr. Joaquim Carlos Travassos, que fez a tradução da obra Livro dos Espíritos para o português e deu um exemplar com dedicatória à Bezerra. Ele próprio mais tarde registrou a sua primeira impressão sobre a obra:“Deu-mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, Deus! Não hei de ir para o inferno por ler isto…
Depois, é ridículo confessar-me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi-me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!… Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no ‘O Livro dos Espíritos’. Preocupei-me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente”
Yvonne do Amaral Pereira
Nascida a 24 de dezembro de 1900, ela viveu oitenta e três anos, desde cedo dedicando-se a bem do próximo. Seu pai costumava levar para casa pessoas necessitadas e a menina Yvonne conviveu com mendigos, que comiam na mesma mesa e dormiam sob o mesmo teto que ela.
Toda sua vida foi de renúncias e dedicação aos sofredores. Desde os cinco anos de idade, passou a ter percepções mediúnicas. Via os Espíritos com tal nitidez que, por vezes, confundia a si mesma e aos seus familiares.
As lembranças de vida anterior não contribuíram menos para lhe causar tormentos pois, à tarde, ao ser banhada, ela exigia o vestido bonito e reclamava pela carruagem que a deveria levar a passeio.
No relacionamento com seu pai, mais de uma vez, em sendo chamada a atenção, olhava-o e dizia que ele não era seu pai, apontando para o nada, afirmando que aquele que era o seu pai. Referia-se ao Espírito Charles, que via com constância, e que lhe fora companheiro de muitas jornadas e pai amoroso.
Sentia, ademais, imensas saudades de Charles, a quem desejava abraçar, sofrendo por sua ausência física.
Aos vinte e nove dias de nascida, teve um colapso letárgico e tudo foi disposto para seu enterro. Sua mãe insistia que ela não estava morta e, preparando-se as pessoas para levar o pequeno caixão à sepultura, se recolheu ao quarto, orou à Maria, mãe de Jesus, pedindo que ela permitisse que algo ocorresse, a fim de que sua pequena não fosse sepultada. E prometeu dar-lhe o nome de Maria.
O pai, contudo, tinha sua própria vontade e a registrou com o nome de Yvonne – Yvonne do Amaral Pereira. No entanto, a própria Yvonne confidenciou a amigos que, na Espiritualidade, os Espíritos a chamavam por Maria, respeitando assim, a vontade e a promessa de uma mãe aflita.
Yvonne era uma mulher corajosa. A pedido da Federação Espírita Brasileira – FEB escreveu, em 1982, sua própria biografia, detalhando suas lutas, seus percalços, que foi publicada na Revista Reformador, da FEB.
Não temeu informar que ela própria era a personagem de muitas das histórias e romances escritos mediunicamente, por seu intermédio, descrevendo sua trajetória de acertos e desajustes, desde o ano 40 da Era cristã à atualidade, conforme os registros em Sublimação (Lygia/ Nina/ Leila); Nas voragens do pecado (Ruth–Carolina); O cavaleiro de Numiers (Berthe de Soumerville); O drama da Bretanha (Andrea de Guzmann).
O casamento não fez parte de sua vida, embora ela tenha insistido com alguns namoros que, conforme confessou, somente dissabores lhes trouxeram à alma.
Médium psicógrafa, receitista de desdobramento, psicofonia, vidência, de efeitos físicos (materializações), era amiga dos suicidas. Lia os jornais e anotava em caderno especial o nome dos que descobria terem tirado a própria vida, orando por eles, diariamente, sabedora das dores que os alcançavam